A solução "anti-theft" pode ser uma boa alternativa. Entenda o que ela traz de benefícios!
Já é normal: funcionários usam computadores pessoais no ambiente de trabalho. Ou, recebem notebooks ou smartphones das empresas e, claro, acabam levando para casa.
Wagner Tadeu, vice-presidente da Symantec comenta que "hoje, houve uma inversão. Antigamente, você ia para as empresas para ter um computador e uma tecnologia melhores. Hoje, é o contrário: muitas vezes você tem um computador ou um device melhor em casa e você quer trazê-lo para o trabalho".Se por um lado isso é bem legal, também é uma dor de cabeça para o pessoal que cuida do departamento de tecnologia. Especialmente no que diz respeito à segurança: "Dentro da comporação, você tem uma série de políticas, ela define os softwares que vão estar funcionando, por exemplo, para que você tenha mais segurança. Quando o usuário começa a trazer o computador dele de casa, nós nem sempre temos os mesmos dispositivos para garantir essa segurança corporativa. Então, se torna muito mais fácil, por exemplo, de você pegar um vírus, ter acesso a um site indevido, a você acessar um e-mail que não deveria ter sido acessado, e assim por diante", explica Maurício Ruiz, diretor do Segmento Corporativo da Intel.
Wagner também explica que "as empresas vão ter que se adequar a isso, cada vez mais. Hoje já existem os iPhones, iPads... E como você pode ter o controle desses dispositivos? Além da segurança, onde você não sabe o que está acessando, também há toda a parte de armazenamento desses dados", completa.
A tendência está aí. E não tem volta. Então o jeito é achar soluções tecnológicas para garantir a segurança das informações.
Maurício ainda diz que as pessoas estão usando muito o notebook. E, ao trabalhar em um ambiente corporativo, qual é o maior risco de se perder um notebook? "Não é o ativo, ou seja, o notebook em si, mas sim o que está lá dentro", explica.
Em geral, a solução para essa questão vem da criptografia dos dados dentro dos dispositivos. Ou seja, por meio de softwares, os dados são codificados. Mas, a parte física do computador, o hardware, também precisa de atenção.
"Chamamos isso de virtualização dos desktops. Ao invés de você ter o sistema operacional instalado na sua máquina, como acontece tradicionalmente hoje, você tem uma imagem virtual, como se fosse uma janelinha. Lá dentro tem um novo sistema operacional que tem diferentes aplicações e mecanismos de proteção. Isso é um software que faz.
Quando você tem um suporte no hardware para esse software, ele se torna mais robusto, estável e seguro", comenta Maurício.
Uma nova tecnologia que já começa a ser difundida nos notebooks empresariais é a chamada "anti-theft", ou, em português, antifurto. E, em breve, ela pode estar disponível também para os notebooks domésticos.
Maurício explica a tecnologia anti-theft: "Se seu notebook é roubado, você aciona uma central, normalmente dentro da própria corporação atualizando o software e alegando o roubo. Via internet, é enviado o que chamamos de 'Poison Pill', que é uma pílula de veneno, que trava o equipamento. Quem roubou o equipamento não terá acesso e se ele tentar desmontá-lo, a reutilização das partes fica impossível".
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Fonte: Olhar Digital
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